D. Nina - a explicação
D. Nina – A explicação
Anna resolveu explicar-se, então. Era isso, minha gente. D. Nina estava ali e não havia mais o que fazer. Ela havia desejado tanto que a coisa simplesmente aconteceu. Materializou-se a solução de seus problemas. Café da manhã, almoço, jantar, casa limpa e arrumada. E ainda uma doce insistência para saber se está faltando alguma coisa.
“Tá sim, D. Nina.”
D. Nina nasceu da falta. Da falta que faz não estar em casa quando parece que a correria das coisas vai atropelar tudo. Nasceu da falta da ordem, da necessidade de ter onde cair. D. Nina nasceu no dia em que Anna chegou em casa e descobriu que não tinha leite. Ela não havia comprado. E, se não comprasse, não haveria. A partir de agora, seria assim.
Anna explicou-se:
“D.Nina fugiu daqui”, disse, apontando, dramaticamente para dentro de si, como era de seu feitio. “Do meu grande, grande medo de ser responsável por mim.”
“Eu, hein! Isso só pode ser um espírito!”, insistiu Cacá.
“Não vou nem falar nada”, falou Lu.
“Ah, gente. Deixa de besteira. Todo mundo sabe que a Anna é maluca. Vamos comer o bolo”, sugeriu Pri, que faz aniversário hoje.
Anna resolveu explicar-se, então. Era isso, minha gente. D. Nina estava ali e não havia mais o que fazer. Ela havia desejado tanto que a coisa simplesmente aconteceu. Materializou-se a solução de seus problemas. Café da manhã, almoço, jantar, casa limpa e arrumada. E ainda uma doce insistência para saber se está faltando alguma coisa.
“Tá sim, D. Nina.”
D. Nina nasceu da falta. Da falta que faz não estar em casa quando parece que a correria das coisas vai atropelar tudo. Nasceu da falta da ordem, da necessidade de ter onde cair. D. Nina nasceu no dia em que Anna chegou em casa e descobriu que não tinha leite. Ela não havia comprado. E, se não comprasse, não haveria. A partir de agora, seria assim.
Anna explicou-se:
“D.Nina fugiu daqui”, disse, apontando, dramaticamente para dentro de si, como era de seu feitio. “Do meu grande, grande medo de ser responsável por mim.”
“Eu, hein! Isso só pode ser um espírito!”, insistiu Cacá.
“Não vou nem falar nada”, falou Lu.
“Ah, gente. Deixa de besteira. Todo mundo sabe que a Anna é maluca. Vamos comer o bolo”, sugeriu Pri, que faz aniversário hoje.
2 Comments:
At 9:39 AM, maio 11, 2005, Anônimo said…
Pô! Até que enfim algum ser sensato resolveu comer o bolo!!
Adorei os posts. Cuidado com os amiguinhos imaginários, hein! Não vai deixar todos eles fugirem assim... Ainda mais se tratando da cabecinha criativa - e doida! - de quem se trata. Imagina só! Que medo...
At 9:20 AM, maio 14, 2005, Anônimo said…
A graciela é mto esquisita. Realmente, ela é uma pessoa diferente virtualmente. Olha os comments dela: "(...) cabecinha criativa", "que fofo, Bê".. A Malu é que está certa.. hehe
Quanto a esse caso, já comentei inúmeras vezes: pq não me deram um pedaço do bolo?
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