Lar das Meninas

Pois é... O Lar das Meninas está finalmente online. Embora o nome possa sugerir, não somos um orfanato, mas uma república. E das melhores já vistas! Nossas portas estão abertas (aqui). Viva a inclusão Digital!

quinta-feira, abril 07, 2005

Poxa vida! e Dona N. tem um namorado!

É impressionante como certas coisas estão fadadas ao fracasso. Este Blog é um desses tristes casos. Além de mim, ninguém escreve. Além de nós, ninguém lê. Mas até que é divertido. Eu, pelo menos, tenho encarado como um desafio evitar sua morte. Ainda que daqui a pouco tenha que apelar para nossas ( já?!) memórias.
Mas vamos ao que interessa!

DONA N. TEM UM NAMORADO

Eu não quero transformar nosso espaço virtual em revista de fofoca da sociedade icaraiense, mas essa não dá para passar em branco. Começando pelo começo, como todo início deve ser iniciado, Dona N. é a advogada de dona M., proprietária de nosso apartamento. Cabelos tingidos ( Loiros, claro.), roupinhas ousadas para a idade consideravelmente avançada (Foi o que deduzimos pelas rugas.), postura de quem não desiste de tentar levantar o que o tempo, implacável, derruba. Enfim, uma coroa prafrentex.

Nós a vimos pela primeira vez em março de 2003, quando tiveram início nossas incríveis aventuras na terra de Araribóia. Ela deve ser uma daquelas pessoas que lamenta não ter espaço para um jardim pois, em sua sala, era difícil descobrir o que havia mais: mau gosto ou samambaias. E o comentário geral na saída foi: É silicone, com certeza. As duas outras coisas que sabíamos eram que ela joga peteca ma praia e, até bem pouco tempo, não era exatamente uma pessoa simpática.

De uns tempos pra cá, se não me engano, desde a época da porta (uma outra e longa história), ela tem parecido bem mais amigável. Estranho... Pois bem, a razão da amabilidade foi descoberta ontem, em meio a mais um de nossos incontáveis problemas.

Dona M., a megera, resolveu, do nada, cobrar R$ 55 a mais no nosso aluguel. ( Facada. Ainda mais se a gente resolver enumerar os trocentos problemas que enfrentamos nesta querida espelunca, uma outra longa história.) E qual não foi nossa surpresa ao perceber que Dona N. nos estava favorável e incentivava a negociação para que o preço não subisse tanto. Ontem, a boa notícia: ela mesma falou com a dona e não teremos nem o aumento anual previsto no contrato.

A razão de tudo isso, ninguém sabe. Mas desconfia-se que dona N. deve estar se identificando com as causas dos jovens falidos. O que poderia levá-la a isso? Acompanhem a cena e tirem suas próprias conclusões:

Seu Zezinho, pai da Lu, ao telefone, tentando resolver o nosso problema:
- Alô?
Dona N., empolgadíssima, do outro lado da linha:
- Oi, baaaaby!
Seu Zezinho:
- Alô?
Dona N.:
- Seu Zezinho? Ah, desculpa! Pensei que fosse meu namorado!

É... A vida continua provando por aí que o amor pode ser lindo e trazer benefícios a todos. Rendemos, portanto, nossas homenagens, ao baby da Dona N.

sexta-feira, abril 01, 2005


Aí estou eu, no momento final da façanha, emendando a grade com a chave de fenda.